O esquisito


Sou um menino perdido. Talvez um pouco como aqueles de Peter Pan, que não querem crescer nunca e perder essa inocência bonita que só a infância tem e transborda... Mais que isso, no entanto, sou um garoto perdido no meio da cidade, da vida, do caos. Sou um garoto de palavras, mas respeito o silêncio sabendo que ele me é superior - afinal, alguns sentimentos só podem ser devidamente representados no silêncio dos que se sabem. Sou caetanizador da vida e fui caetanizado pela poesia do mestre. Sou poeta de boteco e de gaveta, pós-graduado em projetos interminados, apaixonado por livros e pelo perfume que se esconde no meio das páginas. Sou admirador não-revelado do nascer do sol, da cidade acordando de manhãzinha, de olhares repletos de significado. Sou um eterno apaixonado, ingênuo até. Tenho fé no amor e no romance e em todas as causas perdida.s. Tenho como sonho ser mais que professor - ser educador e historiador. Sou um pequeno poço de manias, de erros e de defeitos. Sou uma luta constante para me encontrar e me deixar ser. Sou um sobrevivente com algumas cicatrizes repletas de histórias - hoje, sei agradecer por estar vivo. Acredito em tudo até que me seja provado o contrário - inclusive em fadas, duendes, sereias e anjos. Acredito que a magia mora em todos os pequenos gestos que as pessoas deixam passar por estar ocupadas demais perdendo tempo. Acredito em essência. Acredito que a vida em si é um milagre e que as coisas mais belas são as mais singelas. Achei o amor em uma esquina qualquer e me apaixono novamente todos os dias - ela me ensinou a acreditar em finais felizes, almas gêmeas e felicidade. Calo mais do que falo, mas meu silêncio é revelador. Escrevo porque falar me consome muito... Sou mero instrumento das palavras e das poesias, elas precisam de tempo para me lapidar. Sou uma infinidade de metáforas e tardes de domingo chuvosas.

Thiago, muito prazer.


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